DILEMAS CLÁSSICOS DA DECORAÇÃO: SUAS RESPOSTAS ESTÃO AQUI

Para tudo na vida, uma dose de ousadia é sempre bem-vinda. Assim como personalidade, bom gosto e originalidade. Mas, quando falamos em arquitetura, o desafio é ainda maior.

Você tem alguma dúvida sobre reforma ou decoração? Nós garantimos: a resposta está aqui, neste post. Confira!

 

1. O que fazer com a variação de pisos ao integrar os ambientes?

O piso é um dos elementos que contribuem para a integração dos espaços. Sempre que possível, deve-se manter o mesmo piso para reforçar a sensação de ambiente único. Às vezes, no entanto, uma cozinha não pode receber o mesmo piso de uma sala. Nesse caso, prefira um modelo decorativo que atenda as necessidades e que “converse” com o piso utilizado nos demais ambientes da casa.

2. Quais cores devemos usar para paredes e tetos?

Cores claras sempre dão sensação de amplitude. Para não errar, tente ao máximo padronizar as cores de todas as paredes. Fugir do branco e optar por tonalidades de cinzas ou tons de azul, verdes e rosas (sempre claros) deixará o conjunto elegante e bastante atual. Para o teto, a escolha do branco é a que dá a sensação de amplitude, portanto, a que “amplia” o pé direito dos espaços. Para ambientes em que a permanência é pequena, como um lavabo ou um hall de entrada, pode-se usar cores mais escuras e teatrais. Nesse caso é necessário surpreender.

3. Como acertar a cor do rejunte?

O revestimento sempre deve se sobressair ao rejunte. Apesar de existirem revestimentos que “brincam” com combinações e espessuras de rejuntes, para a grande maioria deles o rejunte é apenas coadjuvante e, portanto, quanto mais invisível e imperceptível ele for, melhor. A regra é que a cor predominante do revestimento determine o tom do rejunte. No caso de pisos estampados, o rejunte deve seguir o tom que predomina nas bordas, sendo levemente mais claro, pois, com o tempo, escurecerá.

4. Qual é a altura ideal para o rodapé? Ele deve combinar com o piso, paredes ou batentes?

Não existe uma altura certa para o rodapé. Ele precisa ser pensado junto com os outros acabamentos – como piso, portas e guarnições. Sua altura varia conforme a proposta. Para um resultado mais clássico e tradicional, prefira modelos altos, laqueados de branco ou outra cor clara, combinando com portas e guarnições no mesmo tom. A vantagem, nesse caso, é que o rodapé poderá disfarçar os pontos elétricos, pois todas as tomadas estarão na faixa lisa do rodapé. Para um resultado mais informal, o rodapé de meia altura, no tom da madeira do piso ou da mesma madeira das portas, funciona bem – além de deixar o ambiente mais aconchegante.

5. Qual a proporção ideal para o mobiliário?

Um dos principais cuidados em todo o projeto de decoração é justamente a proporção e dimensão dos móveis. Independente do gosto pessoal, priorize sempre a circulação e a funcionalidade. Se possível, tente desenhar a planta em escala com os móveis ou riscar no piso para ter uma noção melhor do espaço que você está utilizando e de quanto está sobrando para a circulação. Quase sempre é preferível abandonar a ideia de vários ambientes e partir para um único e amplo, pois, dessa maneira, é possível usar móveis maiores, mais confortáveis e o resultado sempre dará a sensação de amplitude. Não se preocupe tanto com o tamanho da sua casa ou apartamento. Vale à pena escolher um ou dois móveis maiores e bacanas e sacrificar a quantidade para ter um resultado com personalidade e decoração original.

6. É possível misturar estilos diferentes na decoração ou todos os ambientes da casa devem seguir o mesmo estilo?

Desde que exista uma intenção clara, ou seja, um conceito por trás de todas as escolhas e estilos, não há problema. O critério, nesse caso, ainda é o bom senso estético, que, infelizmente, nem todos têm quando o assunto é decoração. Para não errar, é preferível dar um toque em outro estilo com uma peça ou móvel de destaque. Uma casa bonita é aquela que tem coerência e unidade. Escolher um estilo que prevaleça na decoração reforça essa ideia e é importante que, ao transitar pelos diferentes ambientes, as referências e linguagens sejam semelhantes e conversem entre si. Essa percepção, ainda que sutil, contribui muito para a sensação de que a casa é agradável e bonita.

7. O que pode ser colocado nas paredes quando não é possível investir em obras de arte?

Prefira boas fotos ou gravuras. Se gostar de imagens, saiba que a fotografia é a arte mais democrática e acessível. Além de ser uma opção barata, permite que tenhamos trabalhos de grandes dimensões relativamente baratos quando comparados às telas tradicionais. Caso você tenha um olhar atento e sensibilidade, vale a busca por trabalhos de artistas desconhecidos, mas com forte identidade.

E aí, o que achou dessa matéria com perguntas e respostas? Pronto para (re)decorar o seu lar?

Fonte: Casa e Jardim

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