Um novo estudo, desenvolvido no segundo semestre de 2015 pela consultoria Prospecta Inteligência Imobiliária, aponta as 100 melhores cidades para investir em imóveis no Brasil. São regiões que devem se destacar nos próximos meses e anos por possuir uma demanda intensa e de qualidade. A divulgação e as informações são da Revista Exame.
A análise contemplou todos os todos os 5.553 municípios do país com menos de um milhão de habitantes, ou seja, 99% das cidades brasileiras. Em comum, elas apresentam renda per capita elevada, com uma população de alto nível de instrução e de vínculo empregatício, um número considerável de empresas atuantes e déficit imobiliário elevado. Esses e outros fatores foram analisados e ponderados por meio do indicador P2i-Lead.
Jaraguá do Sul, cidade sede da Proma Construções e Negócios, aparece em 66º lugar – contrapondo o resultado do estudo realizado no primeiro semestre de 2015, em que ocupava a 95ª posição. Agora, o município, de acordo com a análise, possui um ótimo potencial de investimentos em imóveis de alto, médio e baixo padrão. A pesquisa demonstrou que o déficit habitacional do município é de 33% e a população recebe, em média, seis salários mínimos.
O estudo segue um conceito diferente de análise do mercado imobiliário ao avaliar a demanda de cada região, ao invés de se concentrar na oferta. Assim, em vez de mostrar o preço médio dos imóveis e outras informações que dizem respeito às unidades que já foram ofertadas, o indicador analisa quem está na ponta da cadeia, isto é, os consumidores, destacando as regiões do Brasil cujas populações têm mais condições de adquirir produtos imobiliários.
Nesse sentido, de acordo com a empresa, a crise econômica não dissipou as oportunidades de investimento do mercado brasileiro. Agora, além de prospectar regiões com alto potencial de atratividade, o investidor precisa analisar o tipo de imóvel que cada lugar precisa. A pesquisa destaca que o mercado não está em crise: os investidores é que estão olhando para os lugares errados.
A análise contempla como fontes de pesquisa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Caixa Econômica Federal, o Ministério das Cidades, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Ministério do Trabalho, a Associação Brasileira de Estudos Populacionais, o Data SUS e o Onmaps-Geofusion.
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