Minha segunda casa: uma história de amor ao trabalho

Arnaldo Hoffmann, quarto colaborador mais antigo da Proma, fala sobre a infância, a mudança para Jaraguá do Sul e o orgulho que sente em trabalhar na construção civil

“Essa obra é do meu pai! É aqui que meu pai trabalha!”. Com o semblante sereno e o olhar disperso em boas lembranças, Arnaldo Hoffmann recorda-se dos momentos em que os três filhos, ainda crianças, falavam orgulhosos sobre as construções erguidas com zelo e atenção. De lá pra cá, são 19 anos dedicados à empresa que o acolheu quando a vida na agricultura não rendia mais o pão de cada dia – é o quarto colaborador mais antigo. “A Proma é a minha segunda casa, porque foi aqui que eu encontrei confiança e segurança para trabalhar com dignidade”, afirma.

Funcionário

Arnaldo nasceu no dia 27 de fevereiro de 1961 na pequena, mas aconchegante, Vidal Ramos, cidade da microrregião do Alto Vale do Itajaí. A infância foi no sítio. Passo a passo, por vezes num trajeto apressado, o pensamento era frequente: “cuidado com as rosetas!” – não era sempre que ele e os dois irmãos tinham um calçado para ir à escola. “Também era nos pastos que eu armava arapuca, andava a cavalo e jogava bola com os meus primos e vizinhos”. Mas, as brincadeiras se concentravam nos finais de semana – era necessário aprender desde cedo a cumprir com as obrigações. “Eu precisava ajudar os meus pais na plantação de milho, cebola e fumo. Da boa colheita dependia o nosso sustento”, relembra.

Em busca de uma vida melhor e com mais perspectivas de crescimento profissional, mudou-se para Jaraguá do Sul em 1987. Foi na Proma que Arnaldo aprendeu que valorização e confiança são fundamentais para um trabalho sereno e feliz. “O pagamento não é o mais importante – as palavras de agradecimento e reconhecimento que recebemos de toda a empresa por uma obra bem feita também têm muito valor para mim. Quando ela fica pronta, sabemos que foi um grupo de pessoas que a idealizou, porque nenhuma construção sai por imposição. Os colaboradores são ouvidos e respeitados”, comemora.

Nesses anos dedicados à Proma, a maior conquista foi o aprendizado – constante e motivador. O garoto que concluiu apenas o 1° grau e, segundo ele mesmo diz, era um simples pedreiro, hoje é mestre de obras. “Meu conhecimento era superficial, mas tive a oportunidade de fazer vários cursos de aperfeiçoamento”. É por isso que o trabalho é sinônimo de felicidade, assim como a família. Para Arnaldo, é ela quem dá sentido à vida – por essa razão, todos precisam estar bem para que o dia a dia seja ainda melhor. É nessa hora que os momentos de diversão com os cinco netos vêm à mente. “Como é bom jogar futebol com eles”, confessa.

Perguntado se tem alguma coisa da sua personalidade que gostaria de mudar, é enfático: “preciso ser mais forte. Até as notícias ruins da televisão me deixam triste”. É com honestidade que ele busca realizar todos os seus sonhos. Ter uma chácara para descansar nos finais de semana está nos planos – e não falta muito. É lá que Arnaldo pretende plantar as próprias saladas, sua refeição preferida, e assistir aos jogos do Flamengo e do Juventus.


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