Mobilidade urbana e sustentabilidade: Proma apoia esta causa

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O ciclismo pode ser usado como esporte, lazer ou meio de transporte – sendo um aliado importante quando o assunto é saúde, mobilidade urbana e sustentabilidade. Não importa o lugar: esse é o grande desafio das cidades contemporâneas. No Brasil, por exemplo, dados do Departamento Nacional de Trânsito apontam que a frota de veículos das capitais quase dobrou em dez anos. Antes tão ágil e eficaz, a opção pelo automóvel causou a paralisia do trânsito, provocando desperdício de tempo, ocupação dos espaços públicos e poluição do meio ambiente.

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Fábio Duarte, arquiteto e professor da disciplina de Gestão Urbana na Pontifícia Universidade Católica do Paraná, explica que o conceito de mobilidade urbana abrange todas as condições necessárias para o deslocamento das pessoas – sistemas sobre trilhos, transportes públicos qualificados, ciclovias e calçadas niveladas – e privilegia os meios de transportes que geram menos impacto ambiental e custos sociais. No entanto, a falta de incentivo e de condições adequadas faz com que a utilização do transporte motorizado individual aumente cada vez mais.

Para cada cinco brasileiros, o país já tem um automóvel, proporção que era quase o dobro há menos de duas décadas. “O número de veículos em circulação cresce em ritmo muito superior ao da população. O Brasil está avançando em termos legais quando o assunto é mobilidade urbana, mas, na prática, não está funcionando. A nova Lei da Política Nacional de Mobilidade Urbana, por exemplo, obriga os municípios a privilegiarem, por ordem de importância, o pedestre, o ciclistas, o transporte público e, por último, o carro. É preciso que as cidades respeitem as leis”, explica Duarte.

Em Jaraguá do Sul, o último levantamento do Departamento Estadual de Trânsito de Santa Catarina, realizado em 2010, aponta que o município tem, para cada 100 habitantes, 61,14 veículos. Esse número está aumentando. Nesse sentido, o empresário Durval Marcatto Junior destaca que a gestão pública precisa dar mais atenção aos ciclistas. “Já está comprovado, principalmente nos países desenvolvidos, que o ciclismo pode e deve ser usado como um meio de transporte complementar. Entretanto, a gente percebe que quem tem outra opção não anda de bicicleta – também está faltando respeito por parte dos motoristas”. Marcatto afirma, ainda, que a falta de ciclovias e de bicicletários ajudam a inibir o uso.

A professora Adriana Rodrigues utiliza o carro somente quando chove. “Economizo tempo e também ajudo o meio ambiente. Além disso, é preciso considerar que o automóvel é um investimento passivo – você não ganha nada”, afirma. Entretanto, Adriana aponta que o governo precisa incentivar em todas as classes sociais a consciência ecológica e econômica. “O trânsito está caótico, mas não vemos a construção de novas ciclovias. Os acessos em Jaraguá do Sul são planos, sem muitas subidas. A solução é fácil”.

O estudante de Educação Física Matheus Heller pontua que a bicicleta também traz qualidade de vida. “É o meio móvel mais saudável que podemos usar. É mais prático, mais fácil e não polui a natureza. As pessoas precisam ter consciência da importância da atividade física e o ciclismo faz muito bem para a saúde”, afirma. Além desse benefício, Marcatto acrescenta que, como ciclista, a forma de ver o mundo é diferente. “Você está mais próximo de todas as sensações – é possível sentir os cheiros, ouvir os sons e vivenciar todos os momentos de perto”, finaliza.

 

 


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