Saiba mais sobre o fim da fabricação das lâmpadas incandescentes

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A data está marcada: 30 de junho de 2016. Estabelecido pela Portaria no 1.007, o prazo para o fim da fabricação das lâmpadas incandescentes tem agitado o setor de iluminação. Embora estejam no mercado há bastante tempo, as próprias halógenas – dicroicas, PAR, AR e halopins – ainda geram confusão quanto à indicação de uso. E espere até falarmos sobre as LEDs. As lâmpadas de funcionamento digital ainda custam caro, mas duram muito mais e gastam pouca energia. “Uma incandescente comum dura 1.000 horas. A fluorescente compacta, 6.000. Uma LED, 25.000”, explica Sergio Binda, diretor de marketing da GE Lighting para América Latina.

Segundo Marcos Santos, gerente de produto da Osram, as LEDs têm ficado mais baratas, em média 20% ao ano. “Em breve, os valores serão equivalentes aos das fluorescentes compactas”, diz. Hoje, uma LED pode custar de R$ 40 a R$ 70. O diretor de marketing e produtos de iluminação da Philips para América Latina, Lamaro Parreira, ressalta: “Graças à tecnologia, a LED é a única lâmpada que permite a interatividade, como controlar a luz por aplicativos de celular, alterar a intensidade, o tom, entre outros”, explica.

Pensando nisso, listamos abaixo cinco perguntas que irão auxiliar você na hora de  comprar suas lâmpadas daqui pra frente. Não deixe de conferir 😉

  1. Qual é o sistema de funcionamento?

De filamento, de descarga ou LED.

  1. Será necessário algum acessório?

Acessórios podem ser de dois tipos: reatores, que provocam um pulso elétrico para a lâmpada acender (caso das fluorescentes tubulares), ou transformadores, que adaptam a tensão de modo a torná-la adequada ao funcionamento da lâmpada. LEDs, em geral, precisam de acessórios, muito embora já existam modelos adequados para as redes de 110 e 220 V. Tanto os reatores quanto os transformadores têm vida útil, em geral, menor ou igual à da lâmpada. Eles são sensíveis ao calor, o que se torna um problema no caso das halógenas. Ou seja, inclua isso no orçamento.

  1. A lâmpada emite calor?

Quanto mais calor a lâmpada emite, menos econômica ela é. Exemplos pouco econômicos são os modelos incandescentes comuns, que justamente por isso sairão do mercado, e halógenos. Um bom modelo de eficiência energética (a quantidade de luz gerada pela lâmpada em função da energia consumida) pode ser visto nas fluorescentes e LEDs.

  1. Qual é o índice de reprodução de cor?

Chamado de IRC, varia de zero a 100. Esse número determina a capacidade da lâmpada de reproduzir as cores fiéis do ambiente. Quanto mais fiel, maior a nota. Se por um lado as fluorescentes e LEDs se saem bem no quesito economia de energia e baixa emissão de calor, por outro perdem no IRC: os modelos domésticos chegam hoje a no máximo 80, o que pode conferir um aspecto levemente artificial ao ambiente. As de filamento (incandescentes e halógenas) são as únicas que atingem 100, o que explica sua permanência no mercado, apesar da duração menor e do gasto energético.

  1. Qual é a temperatura de cor da lâmpada?

Medido em kelvins e geralmente impresso no verso da embalagem, esse número indica a cor da luz. Atenção: não confunda isso com emissão de calor. São três categorias: até 3.000, luz quente (em geral, esse índice é o das incandescentes comuns e halógenas); de 3.000 a 6.000, luz fria; e de 6.000 a 8.000, superfria.

 

Fonte: Revista Casa e Jardim.


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