Como é feito o alicerce de um prédio? Você sabe?

Lindo é ver um empreendimento todo prontinho, não é mesmo? Mas, você sabe como é feito o alicerce de um prédio? O Blog Proma traz mais informações por meio de uma matéria que foi publicada na revista Mundo Estranho (http://goo.gl/6s6M5S). Vale a pena ler e compreender mais sobre o assunto.

Todo alicerce, ou fundação, funciona segundo o mesmo princípio: trata-se de uma estrutura de ferro ou de concreto, colocada sob a terra para poder distribuir o peso do edifício por uma área maior do solo. A fundação evita, assim, que qualquer estrutura, até mesmo uma casa, afunde – por isso, ela tem que ser posicionada diretamente abaixo dos pontos de apoio da futura construção.

No caso dos prédios, ela fica sob os pilares de sustentação. O ideal é que o solo que sustenta o alicerce seja resistente e não se deforme com o peso do edifício. “Muitas vezes, o solo bom está muitos metros abaixo da superfície, por isso temos que cavar fundo para encontrá-lo”, diz o engenheiro Carlos Mafei, da USP. Existem vários métodos para fazer uma fundação. A escolha vai depender de fatores como a profundidade em que fica o solo firme, o peso do edifício e seu custo. Depois de pronta a fundação, o próximo passo é apoiar sobre ela o esqueleto do prédio, feito com pilares de concreto ou de aço.

Firmeza total: são quatro as principais técnicas de construção de um alicerce

Fundação rasa: A mais barata de todas, é usada quando o solo próximo da superfície é resistente e seco. Um ou mais buracos de 1 ou 2 metros de profundidade são cavados e depois preenchidos com concreto, formando o que os construtores chamam de sapata. Quanto maior e mais pesado o prédio, maiores têm que ser as sapatas. Se elas forem grandes o suficiente, fundem-se em uma só grande laje de concreto chamada radier.

Estacas cravadas: Geralmente servem para construções de prédios de até 12 andares, quando o terreno firme está alguns metros abaixo da superfície. Várias vigas de concreto com aproximadamente 40 centímetros de diâmetro são cravadas umas sobre as outras. Elas chegam a ser enterradas a até 12 metros de profundidade. Quem faz o trabalho de empurrá-las terra abaixo são aqueles enormes (e barulhentos) bate-estacas

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Estacas moldadas: Usadas em solos ainda mais profundos, começam com tubos de metal ou plástico colocados em buracos para impedir o desmoronamento. Depois, é só preenchê-los com concreto. Outra técnica parecida é a fundação com tubulões, grandes estacas moldadas que podem ser usadas em menor número. A escavadeira abre buracos de 1,20 metro de diâmetro, que serão revestidos com um cilindro de aço oco e preenchidos com concreto.

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Barrete: É o tipo de alicerce mais caro. Serve para edifícios com 20 ou mais andares e quando o solo não permite usar a fundação rasa. Uma escavadeira especial faz buracos retangulares de 5 metros x 1 metro e os preenche com uma lama impermeável, que impede o desbarrancamento. Num segundo momento, um cano introduzido no fundo do buraco espalha o concreto (quadro A). Quando o concreto seca, a fundação está pronta.

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As fotos são do início das obras do Condomínio das Pedras, empreendimento que está localizado no bairro João Pessoa, em Jaraguá do Sul.


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