Economia Verde: união entre questões sociais e ambientais

Proposta prevê a igualdade social, o bem-estar humano, a redução dos riscos ambientais e a diminuição da escassez ecológica

A Iniciativa Economia Verde, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma – ONU), foi lançada há cinco anos com o propósito de trazer melhorias para o bem-estar humano, proporcionar igualdade social, ao mesmo tempo em que pretende reduzir significativamente os riscos ambientais e a escassez ecológica. De acordo com o Pnuma, principal autoridade global em meio ambiente, a iniciativa tem três características principais: é pouco intensiva em carbono, eficiente no uso de recursos naturais e socialmente inclusiva.

Coins and plant, isolated on white background

A ideia central da Economia Verde vai ao encontro dos termos ecodesenvolvimento, sustentabilidade, sociedade sustentável, economia de baixo carbono, economia sustentável, economia inclusiva e economia solidária – a Proma apoia esse cenário de conscientização. Todos eles, no entanto, são elementos do Desenvolvimento Sustentável e precisam ser usados para mobilizar a sociedade quanto à conservação do meio ambiente e ao respeito aos diretos humanos e sociais. Nesse sentido, ações pontuais precisam ser realizadas para que o conceito seja colocado em prática.

Atualmente, visando reduzir os níveis de carbono na atmosfera, os novos equipamentos de ar condicionado são fabricados com o chamado gás verde – também conhecido como gás ecológico. O engenheiro Adalmir Pereira explica que a expressão é aplicada aos gases que não atacam a camada de ozônio, cuja finalidade é filtrar os raios ultravioletas emitidos pelo sol. “Uma das metas do Protocolo de Kyoto, assinado em 1997, é reduzir a emissão de gases-estufa na atmosfera, limitando, por exemplo, a aplicação de gases R12 por parte das indústrias. É por isso que, quanto menos prejudiciais, mais ‘verdes’ os gases são considerados”, afirma.

Informações do Instituto Carbono Brasil também dão conta que todos os gases fluorados, usados em sistemas de refrigeração e associados a altos níveis de aquecimento global, precisam ser cortados substancialmente até 2030. Pereira esclarece, no entanto, que os condicionadores de ar não poluem o meio ambiente. “É preciso destacar que o cuidado principal está na manutenção precária. Quando não são bem soldados, acontecem vazamentos no aparelho que fazem com que o gás escape e vá para a atmosfera”, explica.

Para Pereira, é preciso criar uma consciência por parte dos clientes, que estão interessados somente na economia de energia. “O primeiro item de procura é o selo Procel A (concedido pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) e, posteriormente, o gás ecológico. Uma dica para quem tem um equipamento de ar condicionado antigo e não está pensando em trocar é mantê-lo limpo. A limpeza dos filtros ajuda a manter o ar interno purificado e diminuir o consumo de energia. É preciso ler o manual do fabricante, que indica quais são os pontos principais a serem observados na operação”, finaliza.

 


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