INSÔNIA: QUAL TRATAMENTO É MAIS EFICAZ?

Meditação, chás calmantes, aromaterapia e outras técnicas têm sido indicadas aos que têm dificuldade para dormir. Mas, primeiro: o que é insônia? O termo pode ser usado àqueles que não conseguem adormecer ou dar continuação ao sono durante três ou mais noites por semana, por ao menos três meses.

As pessoas que sofrem com o distúrbio enfrentam, necessariamente, dificuldades durante o dia – energia exaurida, alterações no humor e na habilidade de se concentrar. De acordo com Colin Espie, médico do sono e professor da Universidade de Oxford, a privação do descanso dobra as chances de depressão, hipertensão e diabetes.

Muitas pesquisas se concentraram em observar de perto as causas da insônia. Quando o distúrbio é temporário, as chances de estar ligado ao estresse são altas, uma vez que o sono atua como regulador de emoções e desenvolvedor de respostas imunes no organismo (para conseguir recuperações físicas).

Ainda de acordo com Espie, o tratamento mais eficaz é a terapia cognitivo-comportamental, que tem como objetivo estabelecer um ritmo biológico de sono, descobrindo, ao certo, quanto tempo a pessoa precisa para descansar. Por mais que seja comum a ideia de que precisamos dormir oito horas por dia, há quem se adapte melhor com períodos menores ou maiores.

Dessa forma, os recursos terapêuticos comportamentais ajudam a construir um padrão saudável de descanso e a “confiar” na chegada do sono na hora certa, mesmo que você tente se manter acordado.

A parte cognitiva trabalha o mindset, ou seja, o conjunto de atitudes mentais que influenciam nosso comportamento. Isso alivia o turbilhão de pensamentos que surgem na mente dos que sofrem com a insônia ao se deitarem. As pessoas devem parar de “tentar dormir”, deixando o ato acontecer naturalmente. Nessa parte do tratamento, a pessoa aprende a relaxar, a deixar a pressão cotidiana para trás, sem que a mente se distraia.

Espie afirma que esse tipo de terapia mistura várias estratégias, uma vez que o especialista responsável pela análise deve encontrar os elementos que funcionam para cada paciente. Por isso, os procedimentos não são fixos.

Como é a sua rotina de sono?

Fonte: Casa e Jardim

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