A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA PARA A DOENÇA DE PARKINSON

A Doença de Parkinson é caracterizada por deixar os músculos mais rígidos, causando tremores que prejudicam os movimentos. Dependendo da gravidade, ela também pode prejudicar a fala, a cognição e a memória. Com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população, estima-se que, em 2030, o número de pacientes dobrará, ultrapassando 600 mil brasileiros.

Como ainda não há cura, é importante encontrar formas de controlar os sintomas. “Neste sentido, os exercícios físicos podem ser grandes aliados para retardar a evolução do problema e melhorar o bem-estar e a qualidade de vida de quem sofre deste mal”, afirma o educador físico Lucas Serralheiro Cardoso, especialista em Prevenção de Lesões e Doenças Musculoesqueléticas.

Dentre os benefícios estão o progresso no equilíbrio e diminuição do tremor, o que evita quedas e acidentes; redução na rigidez muscular, ampliando a movimentação e diminuindo a dor; atenuação de doenças que podem acompanhar o Parkinson, como a depressão; incentivo ao autocuidado e autoconfiança do paciente. Uma revisão publicada no Journal of Parkinson’s Disease, com cientistas da Alemanha e da Austrália, concluiu ainda que as atividades físicas também impactam positivamente em aspectos não motores, como memória, funções executiva e cognitiva global.

No entanto, para que isso se verifique, deve-se investir em três frentes: fortificação do sistema cardiovascular e respiratório, aumento da flexibilidade e fortalecimento dos músculos. De acordo com o educador físico, a atividade física deve ser realizada com frequência, de três a cinco vezes na semana, em sessões que podem variar de 30 a 60 minutos.

Confira a seguir as mais indicadas!

1. ALONGAMENTO

Exercícios de alongamento dos braços, mãos, pés e pernas são fundamentais para diminuir a rigidez nas articulações. Já os exercícios mais avançados, em superfície de instabilidade, como bolas de pilates, favorecem o equilíbrio.

2. CAMINHADA

Por ser uma atividade simples, que não exige nenhum tipo de equipamento ou treino específico, a caminhada é uma ótima maneira de se iniciar a prática de atividades físicas, aumentando o tempo e a velocidade ao longo do tempo.

3. FORTALECIMENTO MUSCULAR

Atividades para os músculos inferiores geram o fortalecimento dos mesmos e evitam quedas. Já os exercícios para membros superiores auxiliam nas tarefas rotineiras, como carregar sacolas. “O mais importante é ser realista com o paciente e saber até onde você pode ir para evitar acidentes durante os exercícios, tendo em vista que ele já se encontra em uma situação mais fragilizada. Por isso, é necessário ter a indicação e o acompanhamento de um profissional especializado para chegar aos resultados esperados”, alerta Lucas.

IMPORTANTE!
O paciente deve continuar o tratamento medicamentoso normalmente, pois a inclusão de uma rotina de atividades físicas irá apenas agregar valor ao trabalho clínico já realizado.

E assim a gente vai informando, contribuindo para a saúde e o bem-estar de todos os nossos leitores.

Um abraço!

Fonte: Casa e Jardim

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