LUSTRES, PENDENTES E ABAJURES: COMO USAR CADA TIPO DE LUMINÁRIA?

Pensar na iluminação é uma das partes mais importantes de um projeto de arquitetura. Mesmo que móveis, decorações, cores e eletrônicos sejam bem escolhidos, uma iluminação mal pensada é capaz de prejudicar o trabalho já feito.

Você já tinha parado para pensar nisso?

Por isso, é preciso entender as diferenças entre os principais itens de iluminação que podemos utilizar nos cômodos de casa – e entre os mais comuns estão os lustres, pendentes e abajures. Para ficar por dentro das características e das indicações de uso de cada um desses tipos de luminárias, confira abaixo as dicas de ouro compartilhadas pela arquiteta Patricia Martinez.

O QUE SÃO LUMINÁRIAS?

O termo luminária é amplo e abrange todos os tipos de iluminação, podendo ser de teto, mesa ou chão. “Lustres, abajures, arandelas e pendentes são alguns exemplos de luminárias que podemos ter em casa”, conta Patricia.

Por essa razão, é preciso entender qual a intenção do ambiente, se existe algo que será destacado, e até se a própria luminária será o foco do décor. “Para cada tipo de estética, existe um tipo de iluminação mais indicada”, ressalta.

LUSTRES

Na casa do Marinho, jogador do Flamengo, lustre chama a atenção no décor da sala de estar. Projeto é do Maraú Design Studio (Foto: Tarso Figueiredo)

Um dos mais tradicionais itens de iluminação, ainda há quem não renuncie a um grande lustre para chamar a atenção em determinado ambiente da casa. “Geralmente, o termo se enquadra a uma peça presa ao teto e posicionada em cima de objetos específicos, como mesas de jantar”, explica a arquiteta.

Ela conta que os lustres são bastante utilizados em salas de jantar, halls de entrada ou escadas, por exemplo. No entanto, por serem itens muitas vezes bastante volumosos, que acabam ocupando espaço e roubando a cena, Patricia diz que os lustres costumam contribuir para uma estética menos contemporânea. Por isso, são usados por quem gosta de um estilo mais clássico no décor.

PENDENTES

Pendentes foram escolhidos para ficar logo acima da bancada desta cozinha, em apartamento projetado pela arquiteta Debora Vassão de Aguiar (Foto: Guilherme Pucci)

Já os pendentes são aquelas luminárias que ficam tensionadas por um fio, e têm a ideia de trazer a fonte de luz para mais perto daquilo que vai ser iluminado. “A luz pode ser difusa ou focal, técnica ou decorativa, mas a intenção do uso é sempre aproximar a iluminação de algo que será destacado”, explica a arquiteta.

Esse tipo de luminária permite diversas aplicações – os pendentes podem estar fixados no teto ou mesmo em armários, por exemplo. Segundo Patricia, a principal característica do pendente é trazer sensação de aconchego ao ambiente. “Em locais com pé direito alto, por exemplo, ele ajuda a delimitar melhor o espaço, trazendo uma espécie de teto”, conta.

Além disso, com a grande variedade de modelos e cores de pendentes existentes hoje no mercado, além de cumprir a função de iluminar eles ainda contribuem com a estética determinada para um espaço.

E OS ABAJURES?

Comuns nos quartos, abajures podem ser de mesa ou de chão (Foto: Getty Images)

Um outro tipo importante de luminária é o abajur. Podendo ser de chão ou de mesa, esse item tem como principal função fornecer uma iluminação direta a ambientes mais intimistas, como quartos ou aqueles cantinhos de leitura.

Assim como os pendentes, os abajures contribuem para trazer aconchego ao espaço, além de, com seus variados modelos e estéticas, poderem ser utilizados junto a qualquer estilo de décor.

QUAIS LÂMPADAS USAR?

Escolha do tipo de lâmpada é crucial para a iluminação de qualquer ambiente (Foto: Getty Images)

Outro fator determinante na hora de iluminar qualquer ambiente da casa é a escolha da lâmpada que vai na sua luminária. Segundo Patricia, as lâmpadas de LED são campeãs de uso, especialmente pela economia de energia que proporcionam e, também, pela sua praticidade, já que possuem diferentes aplicações possíveis.

“Por exemplo, para iluminações mais difusas (iluminação de todo o ambiente de maneira suave), usamos luminárias com LEDs lineares. Já quando queremos iluminação mais direta, podemos utilizar lâmpadas de LED dicroicas em pendentes e abajures”, explica a arquiteta.

Além disso, é importante também entender as temperaturas da luz e trabalhá-las de acordo com o objetivo para o ambiente. Os LEDs de tons mais frios são utilizados para um ambiente onde é necessária uma maior exposição, como na cozinha. “Já os tons mais quentes funcionam muito bem com iluminação indireta, mais intimista, como nas salas e nos quartos”, conta Patricia.

Fonte: Casa Vogue

________

LEIA TAMBÉM:


Deixe um comentário